Acusado de atirar no vizinho por causa de cachorro é absolvido em Primeiro de Maio

Segundo a acusação, a vítima foi ferida com um tiro de espingarda no peito e quase morreu.

Imagem: Divulgação

Um homem acusado de tentar matar seu vizinho com um tiro de espingarda no peito foi absolvido pelo Tribunal do Júri em Primeiro de Maio, na Região Metropolitana de Londrina (RML), nesta quinta-feira (31). O caso ocorreu em 2017, no Assentamento Barra Bonita, e segundo a acusação, teria acontecido após uma briga entre os cachorros dos dois.

De acordo com a denúncia do Ministério Público (MP) do Paraná, na noite de 14 de fevereiro, por volta das 23h, Ari Borba atirou na vítima com o objetivo de tirar a vida dela. A motivação seria o fato dos animais de estimação de ambos terem se estranhado, rosnando um para o outro. O que teria desencadeado uma discussão entre o acusado e o vizinho, que acabou na tentativa de homicídio.

Na ocasião, a vítima foi socorrida por familiares e levada ao Hospital Municipal de Primeiro de Maio, mas devido a gravidade do ferimento, precisou ser transferida para o Hospital Evangélico de Londrina, onde foi submetida a uma cirurgia de emergência e ficou internada por cerca de uma semana.

No entanto, os advogados de defesa Heitor Luiz Bender e Khalil Aquim explicam que durante o julgamento foi comprovado que Ari agiu legítima defesa depois que o vizinho invadiu sua propriedade.

“A acusação era de que ele teria atirado deliberadamente na vítima por conta de uma briga entre os cachorros. Mas ficou comprovado que o homem invadiu a propriedade do acusado, que temendo por sua vida e de seus familiares, desferiu um tiro contra ele com uma espingarda”, detalhou Bender.

Também conforme o advogado, realmente, o cachorro dos dois haviam se estranhado, mas esse foi só o motivo superficial para o homem ter invadido a propriedade de Ari. A questão é que ambos já haviam se desentendido anteriormente e a vítima costumava provocar o vizinho desde então.

“Anos atrás, a vítima teve um desentendimento com a esposa e ela foi procurar abrigo na residência do senhor Ari. Depois disso, a vítima começou a persegui-lo, dizendo que ele era dedo-duro e quando bebia ia lá incomodar ele”, completou Heitor Luiz Bender.

Redação Tem com Assessoria



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