Jovem reinfectada com covid-19 em SP, cita sintomas mais fortes na 2ª vez

Foto: Reprodução/USP

A técnica de enfermagem Gabriela Carla da Silva, de 24 anos, infectada duas vezes com a covid-19, afirmou ter vivido uma falsa sensação de segurança quando reapresentou os sintomas da doença, em meados de julho.

Nesta semana, de acordo com um estudo da Universidade de São Paulo (USP) e conduzido pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (SP), foi confirmado a reinfecção de coronavírus em técnica de enfermagem no período de 50 dias. A situação ainda é considerada como rara.

Segundo o grupo, “a constatação traz implicações clínicas e epidemiológicas que precisam ser analisadas com cuidado pelas autoridades em saúde”.

O primeiro contágio foi registrado no dia 4 de maio, quando a jovem teve contato com um colega de trabalho infectado. No entanto, 38 dias depois, em 27 de junho, a enfermeira manifestou sinais da doença novamente. Além do mal-estar, da febre, das dores de cabeça e garganta, ela sentia dores musculares, cansaço, e havia perdido o paladar e o olfato. No quinto dia após o ressurgimento dos sintomas, em 2 de julho, a paciente passou por um novo exame de RT-PCR e testou positivo.

Com dois diagnósticos positivo em 50 dias, entre maio e julho, a técnica de enfermagem atua na rede pública de saúde de Ribeirão Preto (SP) e relata que estava incrédula na possibilidade de um segundo positivo para o vírus. Mas, por insistência de colegas de trabalho, a jovem decidiu pelo exame.

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“Eu estava com bastante dor de garganta, o nariz bem congestionado, bastante coriza, muita dor de cabeça, até mais do que a primeira vez e aí falei: ‘mas não pode ser covid, porque eu já tive covid’. Continuei trabalhando porque eu já tinha tido, não pensava que poderia ser”, disse Gabriela.

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Embora a reinfecção seja tratada como rara pelos médicos, a USP de Ribeirão Preto afirmou que investigará o caso e que poderá ser levado à comunidade científica internacional.

Segundo os pesquisadores, há o registro de apenas um caso semelhante ao de Gabriela, em Boston, nos Estados Unidos.

Redação Tem com G1



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