Projetos da UEL entregam 700 máscaras para idosos de intuições de longa permanência

Máscaras chegam exatamente quando as autoridades de saúde afirmam que Paraná deverá atingir pico de contaminações pelo Coronavírus.

Entrega no Lar dos Vovôs e Vovozinhas – Foto: Divulgação

Idosos do Asilo São Vicente de Paula, do Lar dos Vovôs e do Lar Maria Tereza receberam ontem, quarta-feira (20), um lote de 700 máscaras produzidas pelos integrantes do Núcleo de Estudos em Saúde do Trabalhador (Nuestuel) juntamente com o projeto de extensão “UEL pela Vida, contra o Coronavírus”. As máscaras chegam exatamente quando as autoridades de saúde afirmam que o Paraná deverá atingir o  pico de contaminações pelo Coronavírus, por isso a necessidade de melhorar a proteção dos idosos, parcela da população considerada mais vulnerável à doença.

Também foram entregues mais de 30 máscaras Face Shelds, colaboração da empresa Kobra Tecnologia. Segundo a professora do Departamento de Enfermagem do Centro de Ciências da Saúde (CCS), Renata Perfeito Ribeiro, uma das coordenadoras do Nuestuel, os tecidos e demais materiais foram comprados pelos participantes de um grupo que pesquisa a utilização e eficiência das máscaras na prevenção da Covid-19. A confecção foi de um grupo de professoras aposentadas do Departamento de Enfermagem, juntamente com voluntárias.

Levantamento realizado pelo projeto “UEL pela Vida, contra o Coronavírus” constatou a necessidade das instituições de longa permanência, dentro da ação com idosos de Londrina. As máscaras foram confeccionadas com tecido 100% algodão e duplo e com modelos para homens e mulheres. Segundo a professora Renata, a máscara e o distanciamento entre pessoas são medidas fundamentais.

Ela explica que o tecido duplo funciona como uma barreira para o vírus quando a pessoa fala ou respira, evitando a contaminação. Junto com a máscara, a equipe incluiu instruções para a utilização correta. A limpeza pode ser feita em uma solução de um litro de água e duas colheres de água sanitária. A máscara deve permanecer nessa solução por 30 minutos. Após isso, é só lavar com água e sabão.

A professora destaca que as mulheres, principalmente, têm demonstrado preocupação com o fato da máscara combinar com a roupa, como um acessório. “Não há problema em usar um outro tecido, como lese, por exemplo, mas atrás é importante utilizar o algodão. A pessoa vai estar protegida”, recomenda.

Uma forma de testar se a máscara veda, é colocá-la contra a luz. Se for possível enxergar os feixes é porque o tecido não está adequado. Outra forma de avaliar a eficiência é acender uma vela, posicionar a máscara a 15 centímetros de distância e assoprar. Se a vela apagar significa que o tecido não veda.

Cuidados

Segundo a responsável técnica do Lar das Vovozinhas, Gisele Ferreira Marques de Almeida, as mascaram chegam em boa hora e se somam a uma série de cuidados para evitar qualquer risco de contaminação dos idosos. Ela explica que as medidas recomendadas pelas autoridades de saúde incluem a suspensão e restrição de visitas.

Os funcionários, quando chegam para trabalhar, trocam a roupa e fazem uma higienização completa das mãos. O Lar abriga hoje 70 idosos, que não apresentam qualquer sintoma. Por recomendação das autoridades, no caso de um idoso demonstrar tosse ou febre, a indicação é acompanhar a pessoa , que poderá ser isolada em um cômodo individual ou ser encaminhada à Unidade de Saúde. Da mesma forma, funcionários que apresentarem sintomas também deverão ser dispensados temporariamente como forma de prevenção.  

Redação Tem com Agência UEL



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