Londrinense com erro no app da Caixa terá auxílio liberado só em setembro

Rapaz não consegue acessar aplicativo e banco diz que ele deve aguardar até setembro para sacar dinheiro.

Milhares de usuários relatam o mesmo problema – Foto: Reprodução

“Erro ao consultar saldo”. Essa é a mensagem persistente que aparece no aplicativo do Auxílio Emergencial do londrinense Octávio Rodrigues, de 23 anos. Desde o início de julho, ele tenta consultar o aplicativo para saber da terceira parcela do auxílio, mas não tem sucesso. Em todos os lugares que ele busca informação, a mensagem é de que o valor foi depositado na conta a partir do dia 02 de julho. Contudo, o rapaz não consegue ter acesso ao dinheiro de jeito nenhum. “Eu não consigo fazer absolutamente nada. Eu não consigo pagar um boleto, eu não consigo comprar no cartão virtual, eu não consigo ver extrato”, conta Octávio. Dessa forma, ele não tem nem como ter certeza de que o dinheiro está na conta.

Octávio estranhou a situação porque não teve problemas com as duas primeiras parcelas. Ao procurar a Agência da Caixa para pedir ajuda, ele foi informado que precisa esperar até setembro para conseguir sacar o valor. Mas como sobreviver tanto tempo sem a ajuda que devia ser emergencial? “Está bem difícil a situação. 600 é pouco, mas já ajudaria muito. As contas estão acumulando cada dias mais. Consegui pegar cesta básica no CRAS, mas não é o suficiente. O dinheiro está fazendo muita falta!”, fala Octávio com um misto de desespero e indignação.

Jovem relata problemas ao tentar pagar contas – Foto: Arquivo pessoal

Muita gente sofrendo

Infelizmente, Octávio não é o unico com problemas para receber a terceira parcela do Auxílio Emergencial. No Facebook, ele encontrou, em apenas um grupo, mais de 60 mil pessoas com o mesmo problema. Tem gente do país todo sofrendo para receber a terceira parcela do Auxílio Emergencial. E já que o serviço do governo federal não tem sido satisfatório, as pessoas resolveram se ajudar por conta própria nas redes sociais. Os grupos no Facebook servem como uma grande rede de apoio por meio da qual eles espalham as informações que recebem.

Por enquanto, para Octávio, essa tem sido a única ajuda que tem chegado de fato: “Eu não sei mais o que fazer! Até o momento, eu não tenho mais o que fazer… ninguém informa, não auxilia… só me pedem para esperar até setembro”.

Fiama Heloisa - Redação Tem



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