Reestruturação do BB terá posto fechado e perda de pessoal em Londrina
Representantes da categoria questionam medidas.
Como foi informado pela direção do Banco do Brasil pelo documento “Fato Relevante”, divulgado no dia 11 de janeiro de 2021. O banco está realizando uma reestruturação que irá desativar agências e diminuir o número de funcionários. Isso afetará o atendimento ao público também em Londrina.
Segundo o secretário de Finanças do Sindicato dos Bancários de Londrina e Região, o Banco do Brasil, Laurito Porto de Lira Filho, em Londrina, o posto de atendimento da Avenida Rio de Janeiro será fechado e o posto de atendimento da Avenida Inglaterra será elevado para agência.
Ele afirma que quanto ao quadro de funcionários de Londrina e região praticamente todas as agências serão impactadas com perda de pessoal. “Esse impacto é provocado pela retirada das comissões de gerentes de agência, gerentes de carteira e assistentes de negócios. Também pela retirada da gratificação de caixa executivo, que será o grupo de funcionários mais atingidos, pois eles passarão a ganhar apenas o piso da categoria”, diz o diretor.
“Tal ação provocou o que é chamado de excesso de quadros, o que fará com que pelo menos 13 caixas que atendem as cidades de Londrina, Ibiporã e Cambé não estarão mais atendendo a população. Esses funcionários terão que buscar colocação em outras localidades que tenham vagas disponíveis, e caso não consigam a pedido serão movidos de forma compulsória. Isso será feito também para os escriturários, assistentes, gerentes de carteira, gerentes de postos de atendimento e gerentes de agência que passam a ser excesso em seus locais de trabalho”, acrescenta.
Laurito também alerta que a redução de agências, poderá gerar aglomerações no período de pandemia. “A redução diante da pandemia só irá aumentar a aglomeração de pessoas nas agências e postos de atendimento do Banco do Brasil”, explica.
O representante dos Bancários de Londrina afirma que essa reestruturação não busca uma maior saúde financeira e um reposicionamento do banco no mercado, mas sim a redução de seu papel e sua atuação enquanto empresa pública importante nos setores produtivos da economia brasileira e restringir o acesso da população aos serviços bancários. A entidade critica as novas medidas.
Segundo os representantes da categoria, o reposicionamento de atendimento de clientes que será provocado pelo banco busca elitizar o público que será atendido pela instituição.
Redação Tem com Ncom