Projeto oferece aulas de português para estrangeiros em Londrina

Aulas são gratuitas no Colégio Estadual Ubedulha C. de Oliveira.

Imagem: Reprodução

O projeto Português para Falantes de Outras Línguas (Pfol) está com inscrições abertas. O projeto acontece no Colégio Estadual Ubedulha Correia de Oliveira, no Conjunto Luis de Sá, na Zona Norte de Londrina. O objetivo é que estrangeiros de qualquer nacionalidade aprendam a falar português e possam se inserir com mais facilidade na comunidade e no mercado de trabalho. As aulas são gratuitas.

Podem se inscrever estrangeiros de qualquer nacionalidade, que estejam ou não em fase escolar. A inscrição pode ser feita pessoalmente ou por telefone. A escola fica na Rua Júlio Farináceo, 110, Conjunto Luis de Sá. O telefone é o (43) 3337-0325 ou pelo WhatsApp (43) 99615-0000, que é do diretor da escola, Adão Nunes. Para a inscrição é preciso apresentar identidade estrangeira ou outro documento que comprove a nacionalidade estrangeira.

O curso terá duração de um ano, podendo ser prorrogado enquanto houver demanda. As aulas vão começar em 07 de fevereiro de 2022, duas vezes por semana, com duração de duas horas cada aula. O período vai depender da demanda, podendo ser manhã, tarde ou noite.

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“O curso contribui para diminuir o abismo da comunicação entre eles [estrangeiros] e os brasileiros. Contribuindo, inclusive, para facilitar a inserção desse pessoal no mercado de trabalho. O curso ajudará muito o aluno, pois temos casos de estrangeiros que não falam absolutamente nada em português. Ajuda a escola que pode avançar pedagogicamente transmitindo conhecimento ao aluno que passa a entender a língua mais rapidamente. Consequentemente, melhora relação de convivência na comunidade pela facilidade de comunicação”, comenta o diretor.

Com a chegada de estrangeiros em Londrina, especialmente de haitianos, a demanda por cursos como o Pfol tem sido grande. As escolas municipais têm recebidos alunos que não falam português, dificultando o ensino e a aprendizagem. Recentemente, o TEM contou a história da haitiana Marie Simeon, que mora na cidade há cinco anos e conseguiu trazer os dois filhos recentemente para o Brasil. As crianças chegaram a ser matriculadas na escola e frequentaram as aulas, mas tinham dificuldades por não dominarem o idioma.

Redação Tem



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