Piloto automático de avião de vacinas teve ‘atitude inesperada’, diz governo

Nada mais grave ocorreu e ninguém se feriu. Caso será investigado pela Casa Militar e aeronave passará por 'intervenção de manutenção'.

Vacinas sendo embarcadas no avião – Foto: Geraldo Bubniak/AEN

O avião monomotor responsável por trazer as vacinas contra o coronavírus à Londrina, que sofreu o que foi chamado de ‘incidente’ na manhã desta terça-feira (19), no trajeto de São José dos Pinhais sentido à Londrina. A aeronave acabou entrando em rota de colisão com um Boeing da GOL, logo após a decolagem. Nada mais grave aconteceu e ninguém se feriu. (Veja o vídeo abaixo).

As informações iniciais foram publicadas pelo site Aeroin, que acompanhou a trajetória das duas aeronaves.

O Secretário de Saúde do Paraná, Beto Preto, estava no interior da aeronave, mas afirmou que os passageiros não perceberam o ocorrido.

Imagem: Reprodução/Radar24

A Casa Militar do Governo do Paraná emitiu uma nota sobre o caso no início da noite afirmando que o piloto automático da aeronave apresentou uma “atitude inesperada” durante a decolagem. O texto diz também que os “procedimentos técnicos foram necessários foram tomados”, mas a o avião não respondeu de imediato, precisando acionar a informação de tráfego aéreo, ou seja, a torre de controle de voo.

O avião já se encontrada em solo e órgão afirma que vai investigar o caso.

Leia na íntegra:

Segundo relato do comandante da aeronave prefixo PP-MMS, após todos os procedimentos técnicos de decolagem, o piloto automático, devidamente acoplado, apresentou uma atitude inesperada, curvando à direita. Diante disso, a tripulação tomou os procedimentos técnicos necessários, porém este não respondeu de imediato, e que logo após foi obtida a informação de tráfego. Nesse momento, foi desacoplado o piloto automático e retomado o procedimento de decolagem sem o auxílio do equipamento. Ressaltamos que não houve um acidente, mas um incidente, o qual foi devidamente reportado às autoridades aeronáuticas.

Dentro da dinâmica da aviação, foram tomadas as medidas técnicas mitigadoras para manter a segurança de voo. Isso significa que a tripulação estava atenta e segura em seus procedimentos. Após a Casa Militar tomar conhecimento do fato, determinou que a aeronave permanecesse em solo, até a intervenção de manutenção.

Nesse tocante, destacamos que todas as aeronaves sob responsabilidade do órgão estão com suas manutenções em dia. Em relação ao incidente, sem prejuízo da apuração aeronáutica, a Casa Militar irá realizar uma averiguação interna do ocorrido.

Veja o vídeo do radar:

Redação Tem



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