Suspeito de mandar matar chefe de fraude no IPTU em Londrina é preso

Foto: Reprodução/PCPR

A Delegacia de Homicídios cumpriu prendeu nesta segunda-feira (13) o acusado de ser mandante da morte de Carlos Evander Azarias, de 49 anos, que era empresário e réu no processo originado na Operação Password, que investigou supostas fraudes de cobranças do IPTU em Londrina. Azarias foi morto em junho do ano passado.

De acordo com o delegado João Reis, da Polícia Civil, a prisão do suspeito é temporária e deve durar 30 dias. Ele ainda conta que o homem tentou fugir durante a abordagem e foi capturado no telhado de uma casa vizinha onde mora.

O celular da vítima, localizado dias após o crime, ajudou os agentes a chegarem no acusado. “Descobrimos que a vítima estava sendo chantageada e deveria ressarcir uma das pessoas que alegava que teria tido prejuízo após ter bens bloqueados por ter sido investigado na operação”, disse o delegado. O executor da morte de Azarias, foi preso no ano passado por tráfico de drogas, mas morreu na cadeia.

As investigações chegaram até o acusado de ser o mandante após análises de imagens de câmeras de segurança que registraram o crime. Segundo a polícia, uma motocicleta usada pelo executor do assassinato, pertencia ao mandante.

Operação Password

Segundo as investigações do Ministério Público (MP), Azarias foi apontando como chefe de um suposto esquema de fraudes nas cobranças de IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) em Londrina.

A promotoria afirmou que os débitos eram cancelados do sistema da Secretaria Municipal de Fazenda de forma ilegal. O empresário chegou a ser preso em 2018 e quando foi assassinado, era monitorado por tornozeleira eletrônica.

O esquema teria, segundo as investigações, teria funcionado entre os anos 2015 e 2017 e teria causado um prejuízo de mais de R$ 1 milhão.

Redação Tem



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