Avaliação negativa de Bolsonaro sobe para 57%, aponta pesquisa

Apenas 25% aprovam presidente.

Imagem: Reprodução

O percentual de brasileiros que classificam o governo Jair Bolsonaro como ruim ou péssimo subiu para 57%. Faz parte do pico de uma escalada que teve início em novembro do ano passado, quando a taxa era de 46%. Em janeiro, a marca apurada foi 53%.

Os dados são de uma pesquisa da consultoria Atlas realizada entre os dias 8 e 10 de março com coleta de dados, via sistema on-line. A margem de erro é de 2 pontos percentuais.

A atual taxa de avaliação negativa é apenas um ponto inferior à pior marca obtida pelo governo Bolsonaro na série de levantamentos do Atlas. A pior marca foi em maio do ano passado, com 58% de avaliação ruim ou péssima.

A avaliação positiva (soma dos que classificam o governo como bom ou ótimo) anda na contramão, apenas 25% aprovam. Desde novembro, apresenta trajetória declinante: 31% na última pesquisa do ano passado e 28% em janeiro. Outros 18% julgam como regular.

Entre os segmentos que apresentam as maiores taxas de avaliação negativa está o dos mais idosos – os afetados mais severamente pela pandemia na comparação etária. Entre os brasileiros com 60 anos ou mais, 65% julgam o governo como ruim ou péssimo. No grupo dos que têm entre 45 e 59 anos, a taxa é de 64%.

Também chamam a atenção os grupos dos mais ricos (com renda de R$ 10 mil ou mais), com 65% de ruim ou péssimo; moradores da região Nordeste (61%) e eleitores com ensino superior (61%).

Os melhores desempenhos do governo Bolsonaro ocorrem entre os que se declaram evangélicos (36% de ótimo ou bom) e entre os moradores da região Sul (30%).

Simulação simples

O Atlas também testou a popularidade de Bolsonaro numa simulação mais simplificada, sem a opção intermediária do “regular”. Nesse caso, os entrevistados são provocados a dizer apenas se aprovam ou se desaprovam o desempenho de Bolsonaro. A desaprovação marcou 60,1% ante 34,8% de aprovação. Outros 5,1% não souberam responder.

O estudo ouviu 3.721 pessoas em todos os estados do país.

Redação Tem com Atlas



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