Filipe Barros pode ser afastado da presidência da Juventude do PSL

Foto: Pablo Valadares/Câmara

De acordo com o Portal G1, o alto comando do PSL (Partido Social Liberal), atual sigla do presidente Jair Bolsonaro, decidiu reagir às críticas e polêmicas levantadas por membros do grupo comandado pelo presidente e pretende punir os parlamentares que, de alguma maneira, atuarem de forma infiel à legenda.

O deputado Filipe Barros (PSL), que é Londrina, por exemplo, deve ser afastado da presidência da Juventude Nacional do PSL, segundo aponta o Portal G1. De acordo com o deputado Júnior Bozzela (PSL) de São Paulo, outras punições possíveis é a retirada dos parlamentares considerados infiéis de postos em comissões.

O parlamentar paulista ainda afirma que que as punições não configuram “perseguição política”, e disse que o partido “não é a República das Bananas”.

“Aqueles que atacarem o partido, obviamente, estarão sujeitos a algum tipo de punição. […] O partido é sério, é uma instituição e tem regra. Então, aquele que descumprir e atacar a imagem da instituição, automaticamente sofrerá algum tipo de punição, com certeza”, disse o líder partidário.

Bolsonaro x PSL

O partido foi “alugado” por Bolsonaro durante as eleições de 2018. À época, segundo a Revista Piauí, Jair Bolsonaro alugou a estrutura partidária por cerca de R$ 1,8 milhões para concorrer às eleições.

Fundador e único presidente do PSL entre 1998 e 2018, Bivar aceitou se licenciar do posto durante as eleições em troca da adesão de Bolsonaro à legenda. Durante a campanha presidencial, Gustavo Bebianno, então homem de confiança de Bolsonaro, liderou a sigla.

Após as eleições, o PSL passou de um partido nanico à segunda maior bancada da Câmara. Os cofres do partido nunca estiveram tão gordos: se em 2018 coube ao PSL R$ 17,5 milhões em recurso público eleitoral, em 2020, a projeção é que o valor atinja quase meio bilhão.

Desde terça-feira (08), a relação entre Bolsonaro e o presidente do partido, Luciano Bivar (PSL-PE), que já não andava boa, ficou ainda pior, após o militar da reserva afirmar a um apoiador para esquecer o PSL e dizer que Bivar estava “queimado”.

Na quarta-feira (09), Bivar respondeu às críticas do presidente e disse que Bolsonaro já estava fora do partido. Bolsonaro, por sua vez, afirmou que não sairia da sigla “de livre e espontânea vontade”.

Redação Tem com Congresso em Foco



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