Veja os bairros com maior infestação de dengue em Londrina

Saúde apresentou o resultado do 3º Levantamento Rápido de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa) de 2021.

Imagem: Reprodução/AEN

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) apresentou, nesta terça-feira (29), o resultado do 3º Levantamento Rápido de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa) de 2021. Com cerca de 10 mil imóveis vistoriados, em todas as regiões da área urbana do município, o Índice de Infestação Vetorial Predial (IIVP) foi de 2,9%, o que coloca o município em situação de alerta, conforme classificação do Ministério da Saúde. O levantamento foi feito de 7 a 19 de junho.

companhado pelo coordenador de Endemias, Nino Ribas, e pela diretora de Vigilância em Saúde, Fernanda Fabrin.

O LIRAa também apontou que 90% dos criadouros, com larvas e pupas de Aedes aegypti, foram encontrados em objetos em desuso jogados nos quintais, nos vasos de plantas e em água de chuva armazenada.

De acordo com o levantamento, a região norte foi a que apresentou maior número de focos do mosquito, com 3,8%; seguida pela região oeste, com 3,2%; sul, com 2,9%%; leste, com 2,1%; e centro, com 1,9%.

O documento apresentou as localidades com maior infestação, por região. Veja abaixo:

Na zona norte, os bairros com mais infestações são: Nossa Senhora Aparecida (19,3%); seguida por Verona (16,7%); Nova Olinda (13,3%); Flores do Campo (12,5%); e Estádio do Café (12,0%).

Na região oeste foram: Jockey Club (16,7%); UEL (13,5%); Shangri-lá B (9,5%); Leonor (7,7%); e Sabará (7,6%).

Na região sul, as piores localidades listadas são: Vivendas do Arvoredo (12,8%); União da Vitória (8,8%); Chácaras São Miguel (8,3%); e Cristal (6,4%).

Na região leste, os bairros com mais risco são: Chácara Eucaliptos (30,7%); Felicidade (16,7%); Aeroporto (14,2%); Gleba Lindóia (12,5%); Novo Amparo (7,7%); Armindo Guazzi (7,4%).

Na região central os bairros são: Jardim Palmares (11,5%); Santos Dumont (8,3%); CSU (6,5%); Vila Marizia (4,2%) e Vila Nova (3,9%).

A análise de risco epidemiológico aponta maior incidência vetorial, ou seja, presença do mosquito, na região norte (3,82%); seguida pela região oeste (3,19%); sul (2,89%); leste (2,14%); e centro (1,87%). Por outro lado, indica maior incidência de casos notificados na região norte (34,6%); em seguida na região sul (22,4%); leste (18,1%); oeste (15,5%); e centro (9,5%).

Durante a apresentação, também foi divulgado um novo relatório, com dados atualizados sobre a dengue em Londrina. Do início do ano até o dia 24 de junho, foram registradas 16.595 notificações relacionadas à dengue, das quais 5.736 estão confirmadas, 6.868 descartadas e 3.248 encontram-se em análise, aguardando o resultado de exames. O município também registra oito óbitos, em decorrência da dengue.

Alerta

O Ministério da Saúde classifica que municípios com índice de infestação predial inferior a 1% estão em condições satisfatórias; de 1% a 3,9% é considerado situação de alerta; e superior a 4% há risco de surto de dengue.

Imagem: Divulgação/Ncom

Em Londrina, atualmente, 48 equipes de endemias da Saúde são responsáveis por realizar as visitas às localidades, incluindo residências, comércios e terrenos baldios. Elas fazem a coleta de todas as amostras de larvas encontradas em locais que acumulam água parada e, na sequência, os materiais são encaminhados para análises laboratoriais e sistematização dos dados.

O trabalho é feito apenas nas áreas de quintais e todos os cuidados de saúde, impostos pela pandemia da covid-19, são mantidos, como uso de máscara, álcool gel e distanciamento adequado. Em 2021, após recomendação do Ministério da Saúde, as atividades do primeiro LIRAa foram suspensas por conta da pandemia. O segundo levantamento foi uma amostragem. Em período normal, o levantamento é feito regularmente, a cada trimestre, resultando em quatro LIRAas por ano.

O próximo deve ser feito em setembro de 2021.

Redação Tem com Ncom



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