Ciclone que se aproxima do Paraná não deve chegar à Londrina e região

Um novo ciclone, mas com menor intensidade, está se aproximando do estado.

Foto: Reprodução/Satélite Goes

Uma semana depois de um ciclone extratropical atingir o Sul do país e trazer muitos estragos para o Paraná, o Estado fica novamente em alerta com a previsão de que o mesmo fenômeno se repita entre esta terça (07) e quarta-feira (08). Porém, desta vez os transtornos serão menores, já que o ciclone que se forma no Oceano Atlântico, entre o litoral do Rio Grande do Sul e o do Uruguai, é menos intenso, diz o Sistema Meteorológico do Paraná (Simepar).

“A frente fria atinge principalmente a metade Sul do Estado, desde o Litoral até a Região Oeste. A previsão para o Paraná é de chuvas moderadas nessas regiões, acompanhadas de raios e ventos entre 50 km/h e 60 km/h, talvez algumas rajadas mais fortes, mas sem chegar aos 100 km/h como na semana passada”, explica o meteorologista do Simepar, Reinaldo Kneib.

De acordo com o Simepar, o ciclone não deve atingir Londrina e região, pois o fenômeno previsto tem menor intensidade e menos abrangência, que o ciclone registrado na semana passada.

Passado o temporal, a previsão é de mais frio para o Paraná no fim da semana, com possibilidade de geada entre a quinta-feira (09) e a sexta-feira (10) na Região Metropolitana de Curitiba e em outros municípios por onde a frente fria passar.

Ciclone

Os ciclones extratropicais são resultado de um sistema de baixa pressão atmosférica que se forma sobre o oceano e se aprofunda na superfície. O desta semana vem associado de duas frentes: uma fria, que atinge o Estado, e outra quente, que se desloca para o oceano. “Esses fenômenos acontecem todo ano e são mais fortes nesta época”, afirma Kneib.

Estragos

De acordo com a Coordenadoria Estadual da Defesa Civil, o temporal de semana passada afetou aproximadamente 27 mil pessoas em 83 municípios. Uma pessoa morreu e 11 ficaram feridas. Cerca de 5,3 mil casas foram danificadas e 10 destruídas. A queda de árvores e postes na rede de energia também deixou cerca 1,8 milhão de pessoas sem luz, além de afetar o abastecimento de água.

Redação Tem com AEN



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