Plano de Mobilidade deve definir novas ciclovias em Londrina

Foto: Divulgação/IPPUL

Nesta terça-feira (8), os técnicos do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Londrina (IPPUL) vão receber a visita do engenheiro civil e mestre em Engenharia de Produção, com ênfase em Sistemas de Transportes, e consultor da LOGIT, André Jacobsen.

Durante a semana inteira, o especialista em planos de mobilidade urbana, projetos e transporte públicos, e engenharia de tráfego analisará os  trabalhos elaborados pelo IPPUL. Com isso, ele fará um levantamento sobre os modais de mobilidade urbana de Londrina e do transporte ativo, avaliará as iniciativas municipais e vai propor soluções para os problemas apresentados.

Entre os projetos que estão sendo analisados, está os elaborados pela equipe técnica do IPPUL de uma rede cicloviária interconectada para Londrina, contemplando 318,8 km de ciclovias e ciclofaixas.

O presidente do IPPUL, Roberto Alves Lima Junior, explicou que está sendo feito um planejamento de todos os modais utilizados na cidade, com o intuito de melhorar a mobilidade de todos. Isso porque o Plano de Mobilidade tem em seu escopo a análise de todos os meios de transporte, sejam eles motorizados ou não, públicos ou particulares, com a preocupação para os próximos 20 anos.

“Ao longo dos anos, investiu-se muito em ciclovias para lazer, porém há um grande número de pessoas que faz o deslocamento de casa para o trabalho, sendo que algumas andam mais de 20 quadras. A prioridade do IPPUL é focar nas ciclovias destinadas ao deslocamento para o trabalho, para melhorarmos a qualidade de vida dessas pessoas”, explicou Lima Junior.

Atualmente a cidade conta com aproximadamente 36 km de ciclovias existentes, além dos 6 km em fase de execução.   “Temos que analisar qual é a melhor localidade para a ciclovia estar posicionada e quem vai nos orientar sobre isso é o Plano de Mobilidade Urbana. A intenção é dar continuidade na implantação das ciclovias, prevendo a ligação entre as existentes e dando funcionalidade a elas”, finalizou o presidente.

O  IPPUL continua trabalhando com as ciclovias acopladas aos projetos de sinalização viária, que são colocadas junto aos projetos de prolongamento das vias e de duplicação das mesmas, como é o caso da Avenida Faria Lima, Aminthas de Barros, Avenida dos Pioneiros, Avenida Saul Elkind, assim como em novos loteamentos e bairros que têm vias colaterais e arteriais, pois a instalação das ciclovias nestas são obrigatórias, como na Avenida Das Laranjeiras, por exemplo.

Além disso, os empreendimentos que geram mudanças e grande impacto no trânsito devem implantar trechos da rede cicloviária como contrapartida ao Estudo de Impacto de Vizinha (EIV), como é o caso da Avenida Dez de Dezembro e da Avenida Europa.

Contagem volumétrica

Desde o final de 2017, a Prefeitura de Londrina, por meio do IPPUL, firmou parceria com diversas instituições de ensino superior para a realização de pesquisas em campo para o mapeamento dos principais fluxos de trânsito e sobre os diversos modais utilizados na cidade. Assim, alunos dos cursos de graduação em Engenheira Civil, Arquitetura e Urbanismo e Geografia da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Unifil e da Faculdade Pitágoras estão analisando e atualizando as informações sobre o assunto.

Com dados como estes, os estudiosos e servidores públicos conseguem projetar as intervenções que serão necessárias para os próximos anos, por isso, o Plano de Mobilidade Urbana englobará as obras e melhorias que deverão ser feitas pelas próximas duas décadas. Assim, baseando-se em números de contagens volumétricas poderão ser aplicadas medidas mais eficientes.

Redação Tem com N.com



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