‘Noivinha do Aristides’: entenda o termo que está sendo associado a Bolsonaro
No início desta semana, a hasthtag #NoivinhadoAristides tem sido uma das mais compartilhadas nas redes sociais, depois que uma mulher de 40 anos foi presa pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) por xingar o presidente Jair Bolsonaro. Isso porque, segundo usuários da internet, a mulher teria gritado que o chefe do Executivo era a ‘noivinha’ do Aristides — um suposto instrutor de judô que teria dado aulas a Bolsonaro durante seu período na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN). A polícia, no entanto, não confirmou quais foram os palavrões proferidos e a história sobre o instrutor também não foi confirmada.
O caso aconteceu no sábado (27), na cidade de Resende, no estado do Rio de Janeiro. A mulher foi levada para a Delegacia da Polícia Federal e, horas depois, foi liberada. O presidente esteve na cidade para participar de uma solenidade militar de formatura na AMAN.
Apesar da viralização do termo, não consta no boletim de ocorrência a informação sobre o suposto xingamento da manifestante. Segundo o Boletim de Ocorrência (BO), por volta das 9h, quando a comitiva presidencial estava na Via Dutra, uma passageira de um carro teria gritado “palavras de baixo calão direcionadas ao presidente”.
A PFF citou os artigos 140 e 141 para justificar a ação. O Código Penal prevê reclusão de um a três anos nos casos de injúrias proferidas em meio a várias pessoas e contra pessoas com mais de 60 anos. A pena pode aumentar em um terço caso a vítima seja o presidente da República ou o chefe de um governo estrangeiro.
Segundo a assessoria de imprensa da Polícia Federal, foi lavrado um termo circunstanciado, a mulher foi “liberada após assumir compromisso de comparecer em juízo, como determinar a lei”.
Diversos memes e fotos fizeram alusão ao tema. A brincadeira, com teor homofóbico, viralizou na internet e a frase chegou a estar no trends topics do Twitter. Uma imagem com Bolsonaro na época de militar, de mãos dados com outro militar, também chegou a viralizar. No entanto, o homem na postagem não era o suposto Aristídes e sim, o ex-militar e ex-deputado federal Alberto Fraga.
Redação Tem com iG Brasil